sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

PROFESSOR, O COMEÇO DE TUDO

PROFESSOR PRECISA MAIS DE APOIO.

 Tudo bem que estar lutando para melhorar, precisa que seus auxiliares administrativos atenda melhor seus subordinados e negocie mais para que a produção educacional aconteça. Porque o funcionário precisa de um apoio logístico no que diz respeito ao ser tratado com mais dignidade dentro da sua profissão tão árdua. 

  Existem ainda um ditadura em relação ao tratamento com funcionários na administração, principalmente onde não há dialogo com aqueles que labutam todos os dias para levar conhecimentos e um de ânimo para nossos jovens.

Educação é prioridade para 80% dos jovens brasileiros, diz estudo.

Um terço da juventude dos países ibero-americanos questiona o funcionamento básico das escolas. Jovens brasileiros são os mais críticos e também os mais liberais em relação a temas controversos, apontam pesquisa. 

 A juventude ibero-americana de hoje é, em termos gerais, otimista sobre seu futuro, valoriza a educação, mas confia pouco nas instituições. Já o jovem brasileiro coloca a qualidade da educação como prioridade, é mais aberto quando o assunto é controverso e confia mais nas instituições que os outros jovens ibero-americanos.


   Os dados foram apresentados em pesquisas divulgadas nesta semana. Uma delas foi feita pela Organização Ibero-Americana de Juventude (OIJ), que ouviu mais de 20 mil jovens. O objetivo do estudo, intitulado "O Futuro já Chegou", é ampliar o conhecimento sobre os jovens através das opiniões das mais de 150 milhões de pessoas de entre 15 e 29 anos que vivem em mais de 20 países ibero-americanos, o que representa 26% da população total.


   Para Luis Alberto Moreno, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento – instituição que também participou da pesquisa –, investir na juventude é escutá-la e decifrar suas mensagens. 

“Estamos diante de uma juventude que não se conforma, que pede melhores oportunidades, melhor qualidade de educação, de saúde, de instituições e oportunidades de emprego e de empreendimento”, afirmou Moreno durante o lançamento da pesquisa. Para ele, os recentes protestos que tomaram as ruas do país com grande participação de jovens revelam que os jovens reconhece a importância da sua participação para a construção do futuro.


   Outro aspecto apontado pela pesquisa é a presença da violência na vida do jovem. Segundo os dados, os brasileiros são os que mais reconheceram esse problema no seu ambiente. Apesar disso, o jovem brasileiro se mostrou mais aberto em relação a questões mais controversas, como aborto, legalização da maconha e a acolhida de imigrantes. Segundo o estudo da OIJ, cerca de 40% dos jovens brasileiros têm uma visão oposta à dos pais em relação a esses temas. 


Educação melhor
   Cerca de 80% dos jovens brasileiros consideram a educação uma prioridade, resultado 4,75 pontos superior ao registrado entre os mais velhos, segundo pesquisa da Secretaria de Assuntos Estratégicos da presidência da República divulgada também nesta semana. O estudo ouviu mais de 11 mil jovens antes da eclosão dos protestos que ocuparam as ruas de várias cidades do país.


   Em relação aos jovens de outros países ibero-americanos, o brasileiro respondeu de forma mais negativa que todas as outras regiões. Cerca de 40% deles, por exemplo, disseram que o ambiente escolar é violento. Ao mesmo tempo, pouco menos de 10% afirmaram que o ambiente escolar é exigente academicamente.

   
  Para o secretário-geral da OIJ, Alejo Ramírez, a educação é uma demanda clara da juventude. “O melhoramento dos processos educativos, tanto no ensino médio quanto na universidade, é uma demanda clara e precisa dos jovens ibero-americanos”, disse Ramírez à Deutsche Welle Brasil. “Eles sabem que a educação é o único jeito de garantir algum sucesso na vida profissional”.


   Essa também é a visão de Bruno Vanhoni, assessor internacional da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) da Presidência da República. Ele disse à DW Brasil que o modelo do ensino médio brasileiro é pouco atraente para os jovens. “É um debate que vem se arrastando há alguns anos e tem ganhado força”, disse, ao se referir às propostas de reformulação do currículo e das metodologias adotadas hoje no ensino médio.

Apesar das críticas ao sistema educacional, a universidade aparece na pesquisa da OIJ como a instituição mais confiável na opinião dos jovens. “É um espaço de aspirações porque nem todos vão chegar à universidade, mas se eles estão falando que a instituição com a melhor imagem é a universidade, então há uma vinculação entre a educação e o futuro dos jovens”, explicou Ramírez.


Expectativas
   Com a pesquisa da OIJ, foi possível estabelecer um índice de expectativas, que funciona como uma espécie de ranking que mede o grau de perspectiva positiva ou negativa dos jovens de cada país a respeito dos próximos cinco anos. O índice – baseado em variáveis subjetivas – serve para complementar dados objetivos, como o PIB (Produto Interno Bruto), para fornecer mais subsídios na construção de políticas públicas para a juventude.


   Para construir o índice, os jovens atribuíram uma nota de 1 a 10 para itens como corrupção, emprego estável, desigualdade, etc. Segundo o estudo a OIJ, os jovens de Equador, Costa Rica e Nicarágua são os mais otimistas. Brasil, Guatemala e Portugal têm a visão mais negativa sobre o futuro. 


  Apesar das respostas negativas sobre o futuro, o jovem brasileiro é mais engajado, segundo a pesquisa. “O brasileiro tem um perspectiva não necessariamente otimista sobre o futuro, mas tem melhor vinculação com as instituições que outros jovens da América Latina e esses são pontos [que podem servir] para aprofundar a análise da situação dos jovens brasileiros”, aponta Ramírez.


   O índice de confiança que o jovem brasileiro tem em relação às instituições – incluindo os meios de comunicação, a justiça e a polícia – é maior do que a média ibero-americana, mas ainda é um índice baixo (entre 20% e 30%), na visão de Bruno Vanhoni. “Essas reivindicações apontam para reconhecimento do papel das instituições, eles e estão cobrando dessas instituições que elas cumpram seu papel.”

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