domingo, 8 de dezembro de 2013

DUAS CIDADES DO VALE DO PIANCÓ SOBRE A SAÚDE

Últimas reuniões legislativas de Piancó e Itaporanga foram marcadas por denúncias

 
Questionamentos foram dirigidos ao setor de saúde de ambos os municípios


Por Redação da Folha – As sessões das Câmaras Municipais de Piancó e Itaporanga da última quinta-feira, 26, foram movimentadas por questionamentos da oposição relacionados à gestão da saúde publica nos dois municípios.

Em Piancó, os vereadores Neguinho Marinheiro e Hermógenes Xavier denunciaram a falta de remédio de uso contínuo na farmácia popular  do município, prejudicando centenas de pessoas. Segundo os parlamentares mirins, o problema ocorre há três meses e, até o momento, nenhuma providencia foi tomada pela Prefeitura, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).

Segundo Neguinho, a falta de remédio é causada pela falta de farmacêutico: a farmácia precisa de dois profissionais e tem apenas um, impossibilitando o repasse financeiro integral ao município pelo Ministério da Saúde. “Mas o prefeito não resolve porque não quer, pois existe farmacêuticos aprovados no último concurso e que estão esperando ser chamados”, comentou.

Os dois parlamentares mirins visitaram a farmácia e constataram in loco o problema. De acordo ainda com eles, enquanto falta remédio para a população, a Prefeitura paga um salário de R$ 3.480,00 ao superintendente da farmácia que, segundo os vereadores, não dar expediente.

Já em Itaporanga, foi o próprio presidente da Câmara, Jacklino Porcino, que fez questionamentos à gestão da saúde municipal: ele acha um desperdício de dinheiro público a locação de um veículo Cobalt por R$ 3.200,00 mensalmente, quando, segundo o vereador, devido ao valor elevado do aluguel, seria mais viável para o município adquirir o carro. “Com o dinheiro que vai gastar com a locação em um ano, daria para a Prefeitura comprar o veículo”, comentou.

O vereador-presidente ainda questionou que, enquanto o município gasta excessivamente com locação de veículos, falta remédio na rede municipal de saúde, prejudicando, principalmente, a população carente.

Jacklino questionou ainda que, embora o custo da locação seja elevado para um carro pequeno, o veículo, segundo ele, estaria sendo utilizado não somente para o serviço público, mas também, conforme o presidente, para outros fins questionáveis. Nenhum vereador da situação respondeu aos questionamentos do parlamentar oposicionista.

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